"Trocando em miúdos, pode guardar
As sobras de tudo que chamam lar
As sombras de tudo que fomos nós
As marcas de amor nos nossos lençóis "
As sobras de tudo que chamam lar
As sombras de tudo que fomos nós
As marcas de amor nos nossos lençóis "
Chico Buarque.
Eram discos, flores, quadros, retratos
Despedaçando-se ao chão.
Eram meias, cuecas, roupas em trapos
E pedaços de um coração.
Eram cores desbotadas, cheiros desgastados.
Um molho de promesas vãs.
Eram memórias, sorrisos de um passado,
E as lágrimas de um amanhã.
Ia pela janela mais que matéria.
Mais que sonhos vis.
Ia a algema da alma deletéria.
Liberta, infeliz (?)
3 novidades:
Adoro seus poemas, fui na tag poemas e acabei lendo boa parte e o bom é que você nunca escreve sobre uma mesma coisa e mesmo assim consegue descrever tão bem algumas coisas que se passam comigo também.
Beijos;
Deixar ir é difícil demais da conta...tão difícil quanto necessário.
Um beijo.
Que blog lindo, fiquei encantada!
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